quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

SONHOS SENIS




Foram-se as ilusões da mocidade,
As constelações de grande refulgência
Que roubaram a minha vivacidade
Que o céu me deu para a existência.

Apagou-se o tempo sem piedade,
Deixando-me sem a luz da influência.
Vieram os anos da senilidade
Todos juntos e com brutal violência.

Agora vivo repleto d' amargura,
Amando sonhos de fugaz aventura,
Pensando nos momentos ágeis, risonhos.

Tudo se extinguiu nas noites sombrias.
Cada manhã, recomeçam negros dias
Que são a via-láctea dos meus sonhos.

Modesto

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