segunda-feira, 1 de setembro de 2014
LISONJA
Há sempre um adulador,
Néscio, inconsciente
Que o faz com cert' ardor
E aplaude o que sente.
Outras vezes esse actor,
Acção que não compreendo,
Adula, of'rece amor
E algo que vai correndo.
Duvidosas intenções,
Sabiamente fingindo,
Elogios, ovações...
Das suas culpas fugindo.
E que faz o adulado?
Vai recebendo incenso!
Depois, fica admirado
Com seu pensar em suspenso.
Acha qu' aplausos merece,
Deturpa a consciência!
Que na vaidade tropece...
Não esqueça a prudência.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ESPERAR A HORA...
Queria repousar desta vida de agora E esquecer, no silêncio, a dor que me lacera: Não posso ter em mim o ardor da Primavera, E dentro do me...
-
Subia alegre pelo monte acima Vestido de verdura e de perfume, Iam meus lábios cantando com rima E a encosta espalhava a cor que une. Causa...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
Sem comentários:
Enviar um comentário