Vai a menina vestida de seda,
Correndo pro seu amor que s'encerra,
fugindo da chuva fria em queda.
E corre a mamã com chapéu de lã,
Zangada com a pluviosidade.
A menina saiu pela manhã
E demorou uma eternidade.
O tempo passa quando a chuva cai,
Sem s'importar da moça molhada
Que na chuva vê poemas d'amor.
E a menina molhada lá vai,
Sem querer que sua mãe a traga,
Porque a chuva lava sua dor.
Modesto
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